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**Remédio para a Alma**

**Remédio para a Alma**

**Indicações:**

– Para aliviar as dores do mundo

– Para proporcionar mais leveza

– Para promover uma respiração tranquila

– Para cultivar o amor-próprio

– Para facilitar a aceitação pessoal

– Para desenvolver a compaixão

– Para fomentar empatia consigo e com os outros

– Para fortalecer a coragem

– Para aprender a perdoar

– Para perdoar a si mesmo e aos outros

**Modo de uso:**

– Tomar três gotas pela manhã

– Tomar duas gotas à noite

**Contraindicações:**

– Para pessoas que são difíceis de lidar, aquelas que nem o tempo consegue melhorar

– Para aqueles que não desejam mudança

**Composição:**

– 100 gramas de muito amor

– 200 gramas de perdão

– 300 gramas de aceitação

– 400 gramas de esperança

 

Poesias e girassóis….

**As palavras que voam pelo ar!

Que vão correndo,

Poesias e girassóis,

Horas que fluem suavemente ao som do tempo!

O tempo dança na serenidade das horas!

O girassol a brilhar,

A menina a pular.

1, 2, 3, cadê o girassol?

Ele está ali, a observar a menina a saltar!

Na dança das palavras,

Na dança das horas,

No som da vida,

A bordar e a pular,

Saltando entre as palavras,

Palavras que transformam,

A pular pela vida,

Palavras que voam pelo ar!**

 

**Eu sou aceitação**

**Eu sou aceitação**

Eu me aceito.

Eu sou aceitação.

Já briguei com ela algumas vezes—com a aceitação.

Mas agora estamos em harmonia.

Caminhamos de mãos dadas

Pelos campos floridos da vida.

Andamos entre flores, mares e estradas internas,

Construídas por cada retalho deste grande mosaico

Que eu sou.

Eu me aceito,

Assim como sou, com meus cabelos castanhos lisos e meus inúmeros óculos,

Para enxergar o mundo de maneira mais clara. Falo isso de forma figurativa,

Porque, no sentido abstrato, eu vejo com o coração.

Eu me aceito assim, com o pé um pouquinho voltado para dentro.

Não havia um jogador assim,

Então por que não uma bailarina?

A arte da sapatilha,

A arte da bola,

A arte da vida,

A arte da transformação,

A arte da aceitação.

A arte de se aceitar.

Aceitar nossa pintura refletida no espelho,

O profundo da alma.

A alma que se aceita no acender da luz mais pura do nosso ser mais íntimo.

Os segredos da alma.

Eu sou aceitação.

**Se a minha vida fosse uma música?**

**Se a minha vida fosse uma música?**

E se a minha vida fosse uma dança?

Como eu seria?

As estrelas…

Se a minha alma fosse música?

Ela seria como estrelas que flutuam pelo ar, pela terra…

O brilho das estrelas que dançam pelo espaço, a luz que nos orienta,

Que nos move…

Pelos movimentos que fluem através das luzes das estrelas.

Se minha alma cantasse?

Ela seria uma luz a brilhar, iluminando caminhos nunca antes percorridos.

O percurso da alma em busca de nossos sonhos, escondidos na luz interior.

A nossa luz a nos guiar…

Era uma vez um planeta chamado Terra….

Era uma vez um planeta chamado Terra.

Muita gente mora lá, e eu também. Ele é dividido em muitos países. Eu moro em um deles,

um país tropical, bonito por natureza, mas que atualmente enfrenta muitos problemas.

Voltando a falar do planeta Terra, era carnaval no meu país, e começava a chegar um vírus

de outra parte do mundo, lá pelo lado do Oriente, que fica bem longe do meu país, que é

lindo por natureza, mas repleto de desafios. O vírus mudou tudo; tivemos que nos adaptar

e fazer tudo dentro de casa.

Mas a esperança estava lá, escondida no bater do coração, na lembrança da infância, para

que nunca possamos perder a fantasia. A esperança estava em cada flor, nas aulas de

ballet online. Ela estava aqui e ali, esperando dias de mais alegria para o meu planeta.

Sim, não sou o Pequeno Príncipe; reparto meu planeta com muita gente. Afinal, a

companhia e o amor fazem parte dos seres humanos que habitam este pequeno planeta

azul, que faz parte de um grande sistema solar… ou seria um pequeno sistema solar? Bom,

isso já não sei.

Sei que estou aqui, esperando a esperança.

Terra, planeta da água.

Terra, planeta da esperança.

**Era uma vez uma infância**

**Era uma vez uma infância**

Era uma vez uma infância que ficou registrada na memória, entre o pé de amora e o

parquinho de pedras brancas.

Por onde passava a minha bicicleta rosa, havia espaço para correr.

Mas eu não sabia correr… e ainda não sei.

No entanto, sabia voar.

Voava na minha imaginação, pedalando pelas pedras brancas com a bicicleta rosa.

Neste final de semana, tentei correr novamente no parquinho de pedras brancas,

acompanhada de um cachorrinho de plástico perdido – uma cena que parecia ter saído de

um quadro de Edward Hopper.

Um cachorrinho de plástico, da nova geração, os atuais habitantes do meu parquinho da infância,

que neste final de semana tinha novos pequenos:

os pequeninos da tia Abi – ou melhor, agora tia Gabi.

Ainda não sei correr,

mas sei voar na imaginação.

E foi como se um dia valesse por um ano inteiro.

Não importa se a pandemia nos separou;

a ligação sempre estará lá,

com os meus pequenos habitantes do parquinho e do meu coração.

Como foi bom balançar com vocês!

Ops, a tia Gabi não entra na balança,

Ela ainda gosta  bicicleta rosa.

Ela ainda não sabe correr,

mas sabe voar na imaginação com vocês.

Sabe sobre o pé de amora, sobre dinossauros e sobre Legos coloridos.

E sabe amar e voar!