Feliz aniversário para mim
O 7 de abril
Eu nasci antes do tempo, acho que de certa forma escolhi o dia 7 do 4
Perto da Páscoa já no outono, eu que amo o inverno mas também amo as tardes de verões, com uma água geladinha para nadar, em busca de sonhos
Os sonhos que nestes 41 anos foram muitos , alguns bordados, alguns que ficaram só no papel e foram reecritos , de outra forma , hoje estou aqui a ver o mar que vai e vem, assim como a vida quem diria isto há um ano atrás que eu estaria na praia hoje a comemorar mas um ano de vida , dentro de mim a várias gabys , a sereia do mergulho de hoje a tarde , a pirata em busca da felicidade da foto que estou bordado, dentro de mim há um pouco ou muito de todoas as pessoas que passaram pela minha vida, e hoje eu escolho seguir pelas águas da vida de maneira pura, que venha mas 41 anos … os 41 anos comemorado no apartamento 41
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texto aula Pinky /Bel
Uma quarentena teria 40 dias ?
Será ?
A minha teve quase dois anos
Pouco sair neste tempo todo
Os detalhes da casa foram ficando mas presentes
Detalhes…. coisas miúdas que as vezes passam em branco
Nos dias de céu azul e correria de São Paulo
Detalhes …. memórias de tempos que foi …
porem ainda fazem parte do nosso dia a dia
As santinhas de tantos nomes Rita , Terezinha
As nossas senhoras aparecida, Nazaré , Fátima
Por que é de fé em fé de sonho e de pó
As bonecas do frozen … livre estou… como se fala no filme
Mesmo aqui , no mesmo lugar
Livre com os meus bordados
Com linha e agulhas
Com pincéis e tinta
Com as flores de caminho ou melhor com as flores de casa
Orquidias de muitas cores
Álcool gel para todos os lados e máscaras coloridas
Novos tempos, novos acessórios
A caminha rosa da cachorrinha que não para pela casa
A vida que vai passando entre um ifood e outro
As aulas on line , a arteterapia , os estágios
A terapia ,
a vida a caminhar entre quatro paredes mas aqui tem um pouquinho mas eu acho
Os pássaros a cantar nas árvores
A cachorrinha a correr
O tempo que não para
O tempo que vai no ritmo do bater do coração
Novas ideias , bordados que falam da pandemia, que falam de rios de mapas , de memórias,
Detalhes cada um com sua histórias
Ursinhos de alguma viagem para o outro lado do oceano
Oceano que vai em vem
Detalhes o violão parado no canto
O violão que só sabe tomar com uma de um certo padre do interior
A máquina de costura parada em outro canto da casa
textos e mas textos escrito no meu caderno florido
Estrelas do céu a bilhar
O mundo que gira como uma roda gigante
A tv a mostrar as histórias de uma pandemia sem fim
Agora há uma luz
A luz a bilhar
As aulas on line
o Ballet on line a vida que dança
A aquarela on line as cores e suas manchas
Cores que foram colorindo dias de isolamento
Cores , palavras , linhas , tecidos
Um universo inteiro criado dentro de casa
Casa meu pequeno laboratório de criatividade
Os detalhes estão aqui e ali a acompanhar os meu pincéis e as minhas agulhas
Estrelas / luzes
Estou aqui a olhar o mar
Ele vem e vai
Estrelas não tem por hoje
Algumas luzes a brilharem lá no fundo
Dos navios que esperam para entrar no Porto , a vida segue no ritmo das ondas
Fico aqui pensando nas vidas que se foram especialmente nesta semanas
Artistas jovens com uma carreira pela frente confesso que pouco sei deste sertanejo atual, pouco escutei , mas fico triste de uma menina tão jovem virar estrela… dizem que ela era a rainha da sofrecia ,
Eu também sabia bem pouco sobre o jaider Esbell , até outro dia , mas de um tempo para cá venho prestando mas atenção na arte indígena, não sou estudiosa do assunto mas admiradora , uma arte tão brasileira, tudo tão rico , confesso que comecei a seguir ele a pouco tempo depois do começo da bienal mas assistir as lives dele .. e um dia ele começou a me seguir no Instagram, óbvio que para mim era melhor que 500 mil seguidores eu fiquei feliz de um artista que eu admirava me seguir ! Esta semana ele também virou estrela ,
Ainda perdemos um grande músico , e uma das damas da dança , que me ajudou tanto no meu tcc
O que fica disso tudo o amor a arte , a arte nunca morre , fica a certeza que a vida é uma onda , e o mar enquanto eu escrevo ele vai e volta horas calmo , horas agitado, estrela agora não tem já amanheceu agora bilha o sol , e o céu azul de fundo , a vida está aqui é para agora
Eu sou aceitação
Eu sou aceitação
Eu me aceito
Eu sou aceitação
Eu já a briguei com ela algumas vezes
Digo com a aceitação
Mas agora estamos de bem
Caminhamos de mãos dadas
Pelos campos floridos da vida
Andamos entre flores mares e estradas internas
Construídas por cada retalho deste grande mosaico
Que eu sou
Eu me aceito
Assim da forma que sou com os cabelos castanhos lisos com os meus inúmeros óculos , para
enxergar o mundo melhor , falo no sentindo figurativo , por que no sentido abstrato eu vejo com o coração
Eu me aceito assim com o pé um pouquinho para dentro , não tinha um jogador assim
Então por que não uma bailarina ?
A arte da sapatilha
A arte da bola
A arte da vida
A arte da transformação
A arte da aceitação
A arte de se aceitar
Aceitar a nossa pintura refletida no espelho o profundo da alma
A alma que se aceita no acender da luz mas pura do nosso ser mas intimo
Os segredos da alma
Eu sou aceitação
Dia do fotografo
8 de janeiro dia do fotógrafo
Um dia eu quis voar
Voar pelo mundo mágico da fotografia
O instante congelado para todo sempre
Um dia me apaixonei pelo laboratório fotográfico da faculdade
E sair por campos de girassóis
Por caminhos antes nunca percorrido
Pelas ruas de pedras de Paraty
Pela pousada linda da Maria Dela Costa
Pelos circos, pelos festivais de dança
Pelos museus, parques da luz do Ibirapuera
Dos eventos religiosos, aos eventos grandes da Av. mas famosa de São Paulo
Pelas flores do caminho
E aquele por do sol que sempre nos dá esperança
Pela música que chego a cantar quando vejo a fotografia do momento eternizado, notas que ficam para sempre em cores
As artes que vão se misturando entre um passo e outro entre o mi e sol
Entre girassóis e margaridas
As violetas da janela
A espera de um clique a ser eternizada
Feliz dia do fotógrafo
Obs. estas fotos são minhas!
Mas ultimamente tenho ficado mas na pintura, ilustração, bordado, mas gosto muito de fotografar também
O céu da Barra funda
uma ilustração minha do ano passado , sim a barra funda , meu avô foi criado na barra funda , mas não era para falar da barra funda era para falar do céu da barra funda , sim o céu azul da barra funda , era para falar sobre a banca de revista do bairro vizinho Santa Cecília , da praça de Santa Cecília, do robert cappa ou Henri Cartier-Bresson do passeio da pinacoteca até a praça de Santa Cecília a pé com a máquina na mão e fotografando o caminho… quem vai pensar em violência quando se anda com o João Bittar não dava né era impossível mostrar medo ao olhar do mestre … ah João que saudades eu fiquei assistindo uma aula sobre a história da fotografia… agora ele estaria fotografando as ruas sem ninguém em Santa Cecília ou aquela moça que passa lá em baixo com sua máscara colorida… a última mensagem que ele deixou para mim no Facebook falava do céu da barra funda ! É eu tive muita sorte João de ter sido sua aluna ,e por que uma homenagem agora por que eu vi uma foto do cappa na aula de história da fotografia….. e não aguentei.