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Exposição Rita Lee – Rio de Janeiro

**Reflexões sobre a Exposição em Homenagem a Rita: Uma Conexão Pessoal e Cultural**

A arte tem o poder de transcender barreiras temporais e espaciais, capaz de unir diferentes

gerações e experiências. A exposição em homenagem a Rita, realizada No Rio de Janeiro ,

especificamente na Vila Mariana, é uma manifestação dessa capacidade. Ao contemplar as

obras que celebram essa figura emblemática da nova cena cultural brasileira, não posso

deixar de refletir sobre as conexões que surgem em minha vida e na história da minha

família. Rita não é apenas uma artista admirada, mas também um símbolo de resistência e

inovação, assim como minha tia, que, à sua maneira, também teve que se adaptar e brilhar

em uma sociedade muitas vezes conservadora.

Rita Lee, a artista homenageada, é uma mulher à frente do seu tempo. Com seus cabelos

ruivos, sua carreira emblemática e sua atitude desafiadora, ela representa uma era de

mudanças e libertação. Rita personifica uma liberdade que muitos de nós aspiramos e, em

suas músicas, encontramos ecos das nossas próprias lutas e conquistas. Minha ti , uma

grande fã de Rita, sempre fala com paixão sobre suas músicas e letras que a tocaram

profundamente ao longo dos anos. Essa admiração compartilhada não é apenas uma

questão de gosto musical; é uma conexão emocional que liga gerações.

Ao observar as obras na exposição, sinto que Rita, com sua presença marcante, acaba por

se tornar um espelho que reflete a essência da minha tia. Ambas possuem cabelos ruivos

vibrantes que se destacam em multidões, mas, mais importante, ambas compartilham

uma visão que desafiou normas e expectativas. Minha tia, um ícone da elegância e da

autenticidade, sempre foi uma mulher à frente do seu tempo, abraçando novas ideias e

perspectivas. É fascinante como essas duas figuras se entrelaçam em minha mente,

formando uma narrativa rica e significativa.

A exposição não é apenas uma homenagem a Rita Lee, mas também uma celebração das

mulheres que se recusaram a se conformar. Nela, observei peças que capturaram a

essência da artista: suas batalhas, sua vulnerabilidade e seu desmedido amor pela

liberdade. Cada obra ressoava com as histórias que minha tia me contava sobre como a

música de Rita a inspirou durante momentos desafiadores. Assim, a exposição não apenas

reverbera a importância de Rita no cenário cultural brasileiro, mas também destaca a

influência que ela teve em minha tia e, indiretamente, em mim.

A arte tem a capacidade de evocar memórias e sentimentos que, de outro modo, poderiam

ser esquecidos. Ao percorrer a exposição, olhei para cada obra como se estivesse

descobrindo novas camadas da história da minha tia. A arte tem esse poder: ela nos

conecta, nos transporta e nos faz refletir sobre nossas próprias vidas e experiências.

Em conclusão, a exposição em homenagem a Rita é uma celebração dupla — não apenas

de uma artista icônica, mas também da relação intrínseca que temos com aqueles que nos

rodeiam. Ao reverenciar Rita Lee, homenageamos também todas as mulheres corajosas,

como minha tia, que, com suas vivências e desafios, moldaram nossa herança cultural. É

uma jornada que nos lembra da importância de honrar aquelas que inspiram e abrem

caminhos para futuras gerações, sempre à frente do seu tempo.

 

Exposição- Pomar

Exposição no centro cultural dos correios do Rio de janeiro convite da Pomar ( clinica pomar ) professoras Angela e Marcia costa

Bailarinas bordadas na meia calça do Ballet

O balé, arte que transcende a dança, é um espaço onde sonhos se entrelaçam com a

realidade. Meias-calças utilizadas nas aulas de ballet, embora simples em sua essência,

carregam em si um mundo de histórias, aspirações e a magia do movimento. Ao refletir

sobre uma exposição de bailarinas bordadas nessas meias, recordo-me da menina que

sonhou em dançar, que via as meias não apenas como acessórios, mas como portadoras de suas esperanças.

Cada meia-calça que cruzei durante as minhas aulas  possui um significado profundo.

Lembro-me das primeiras meias calças que vesti, rosas e delicadas, símbolo da inocência e

da expectativa de crescimento. Eram as meias da menina que sonhava em fazer balé,

ansiando por cada passo que a levasse mais próximo de seu grande sonho. Com o passar

do tempo, essas meias se tornaram tela para meu entusiasmo e, posteriormente, para meu

trabalho artístico, onde o bordado se transforma numa nova forma de expressão.
A proposta da exposição, apresentando bailarinas bordadas nas meias-calças, redefine a

relação entre o objeto e a artista. Cada bordado é uma expressão única de sentimentos,

memórias e experiências vividas. Utilizando a técnica do bordado, as meias transformam-

se em narrativas visuais que dançam aos olhos de quem as observa. Os fios entrelaçam-se

como passos coreografados, criando uma simbiose perfeita entre arte e movimento. A

cada fio puxado, uma nova história é contada.

Esta exposição evoca a ideia de que o balé não é apenas uma prática, mas uma forma de

arte que envolve medo, coragem, dedicação e, principalmente, a busca pela perfeição. Os

bordados nas meias calças são reflexos das emoções que a dança provoca: a alegria de

uma pirueta bem executada, a tristeza de um dia difícil e a esperança de dias melhores.

Cada detalhe do bordado traz à tona a complexidade da experiência de ser bailarina,

transformando o mais cotidiano dos acessórios em uma poderosa obra de arte.

Além disso, o conceito de imortalizar esses momentos em forma de arte se revela

essencial. As meias, que um dia estiveram afixadas a pés sonhadores, ganham uma nova vida.

O bordado perpetua a memória da dança, fazendo com que as emoções vividas em cada

aula sejam eternizadas em tecido. Torna-se uma maneira de honrar o passado, ao mesmo tempo que se projeta para o futuro — uma relação cíclica, onde o que foi vivido é transformado em arte.

Assim, ao admirar as bailarinas bordadas expostas, somos convidados a refletir não apenas sobre a técnica de dança, mas sobre a jornada emocional que a acompanha.

Essas meias-calças, aparentemente simples, tornam-se vasos para sonhos e realizações,

expressões que quase dançam diante de nós. A arte do bordado abre um diálogo profundo

entre o espectador e o artista, convidando todos a revisitar suas próprias memórias e

experiências, ressoando com a essência do balé que, assim como a vida, é uma dança

constante entre o sonho e o real.

Em suma, a exposição é uma celebração da beleza do balé e a força da arte em nos conectar com nossas próprias histórias.

As meias da menina que sonhou em dançar, agora bordadas, são herdeiras dessa paixão eterna, ecoando a mensagem de que todo passo dado é um passo de amor à arte.

 

 

Dias intensos

Estes dias tem sido tão Intensos que estava assemelhando tudo para vir aqui escrever!

Acho que de certa forma faltava palavras a exposição dos bordados do curso da Marian Cvik dois anos bordado pela tela do computador e lá estavam as minhas colegas de tela agora ao vivo com os seus bordados para mim foi uma experiência forte ainda mas por que a exposição era de auto-retratos ,

um autorretrato para mim nunca foi só um desenho ou um bordado tem muito de mim lá !

E foi uma experiência incrível agradeço a Marian as minhas colegas Adriana Gragnani,  Maria.Luiza.Batista, Maria Augusta gomes martins Sonia Maria Bianco,  Christina Cupertino ect e claro um agradecimento especial a Giuli sommantico muito obrigada…

E o dia do diploma chegou agora posso dizer que sou uma arteterapeuta foi difícil teve momentos complicados estágios tiveram que ser on-line por causa da pandemia!

A turma que começou com 40 restaram 12

amigos arteterapeutas que vão ser para sempre um pedaço do meu caminho !

Eu tenho uma lista para agradecer primeiro a minha psicóloga querida karla Fioravante eu me lembro como se fosse hoje o dia que cheguei no consultório com os papéis da pós e ela com toda paciência foi olhando cada matéria , e Ka obrigada pelo incentivo de sempre

as minhas professoras queridas Regina Dilaina e Adriana as aulas da Tania Freire que me fez  entrar em outra pós , agora de arte reabilitação a minha companheira de estágio carla
A minha querida e para sempre amiga Zan Mesquita ao Renato Dib colega de pós e meu professor na superbacana mais , celina, vi saquetii , Mauro, Giane, Solange, Vivi,  Vilma ! Obrigada a cada um … e ao instituto Freedom , arteterapia instituto Freedom