Arquivos da categoria: um pouco de tudo …..

Diário ….

Hoje eu acordei , tomei  um café quietinho que a ti sempre faz , fiz uma aula de ballet como

sempre tem sido na pandemia pela tela do computador , me transportei  para a Argentina

na mesma tela do computador,  entre tela e linhas , bordei um pedaço de um rio , e um

pedaço de uma santinha e almocei com a ti

Eu sinto que novos tempos estão para vir e o sol há de brilhar e a liberdade voltará e vamos

ser livres como os pássaros, a passear nas árvores do parque aqui perto , e a cantar na

nossa sacada , com as belas orquídeas da ti

Lembro dos girassóis no belo campo de Holambra em um dia azul e Amarelo como uma pintura de Van Gogh

São Paulo

São Paulo…..

Sampa terra da garoa. Terra de Ipê amarelos e roxos …Da avenida paulista que nunca para. Da vida que corre sempre no ritmo frenético. Seus prédios com suas janelas a iluminar a noite. Que às vezes até tem estrelas se olhamos bem! Sampa do (Ibirapuera) e seus patinhos Do (grafite) colorido com sua bailarina. A dança da cidade que nunca dorme! Uma dança entre cores das luzes dos prédios e dos faróis dos caros a brilhar! Dos patinhos a nadar Das orquestras que tocam sua música na sala São Paulo, da bailarina que ensaia no palco do municipal, da feira com suas frutas de todas as cores e seu pastel quentinho. Do café da casa das rosas, as rosas que dão um perfume diferente a, mas paulista das avenidas! A mesma avenida que abriga pinturas das meninas de rosa e azul e de outros mestres das pinturas, das esculturas das bailarinas a olhar o movimento da dança lá em baixo como uma grande Coreografia com corações batendo no ritmo paulista de ser! Pelos palcos de artistas anônimos, mas que fazem a cidade a dançar e que constroem um pouco, mas desta história a cada dia! Histórias feitas de marias de Tarsila de rosas e de ipês-amarelos, história feita de gente de verdade e de luzes de muita esperança sempre, por que sempre terá os patinhos a nadar o pastel quentinho, a música a tocar, a bailarina a dançar, o coração a bater, e alguma Tarsila ou Anita por aí a pintar o nosso ritmo paulistano de ser! Eu paulista de um bairro paulista até no nome Desejo a você a minha cidade, parabéns da Gabriela que herdou o nome de Jorge amado, mas que tem as cores de São Paulo na alma porque  São Paulo é isto uma mistura de cores, danças, sons, e dias melhores vão chegar

Série pessoas da quarentena

Resolvi fazer alguns retratos de pessoas importante nesta quarentena interminável

Eu e a ti …. minha companhia durante todo este período , companhia da vida ….

 

Eucimara a amiga de todos os momentos ….

 

Pinky minha incrível prof de aquarela …..

 

Karla minha  psicóloga querida

Rafa a vizinha que me colocou ate para meditar

 

obs a serie ainda esta em processo

 

 

Bisa Bia , Bisa Bel ….

um texto da aula …… ( vou postar um pouquinho dos meus textos a partir de agora )

Era uma noite de uma sexta-feira do mês de julho, meados dos anos 90. Fazia muito frio na lanchonete do clube, só um chocolate quente para esquentar. Na minha mão, fazendo companhia na noite gelada, um  livro 

  Nas paginas do livro a diferença entre o tempo, as diferenças de gerações, a diferença entre ser mulher hoje e no passado, a transformação do mundo, o encontro com o futuro ao longo das páginas através de Beta, a bisneta imaginária da personagem , e o passado através da fotografia da bisa da personagem, e assim vai sendo bordado o tempo …

   O bordado contando passagens da vida, a história de uma vida, a vida em pontos em diferentes direções que vão se cruzando, as fotografias bordadas e tatuadas, fotografias que ficam eternizadas, as palavras que vão e vêm na memória achada em alguma gaveta e que nos faz entender o tempo, nossas conquistas, o feminino que existe em nós, a força que existe no feminino, as conquistas em mudanças entre os tempos. O livro vai fazendo essa mediação entre passado, presente e futuro através da imaginação, assim vamos  tranzando  pontes 

    A trança vai se formando… contando a trajetória feminina, o feminino escrito de forma poética, quase como um bordado, uma tatuagem delicada com traços em formas de palavras que vão se colocando com uma delicadeza rara, como a minha caixa de memórias verde clarinha guardada com toda delicadeza. Uma relíquia, a memória de julho do chocolate quente, a vontade de escrever uma história cruzando a minha história com a história da minha avó, criada no interior de Goiás, que também bordava como Bisa de Bel e como eu. 

colagem

A colagem de hoje …. Eu e a ti ! E continuamos aqui nos duas !
Juntas sempre até na quarentena… e na maior paz e com muito amor também … vai passar …. Enquanto eu fazia a @zizafernandes cantava
Ziza obrigada por cantar o preço deste amor
Quanta estrada foi
Que andamos nesta vida
De abraços e encontros
De chegadas e partidas
Não existe amor maior
Que a coragem de dizer
Que um dia, se preciso for
Dou minha vida por você
Não existe amor maior
Que a coragem de dizer
Que um dia, se preciso for
Dou minha vida por você
Amigo a gente guarda
Mesmo que haja falhas
Quando Deus constrói um laço
O amor jamais acaba
Eu lhe trago em meu peito
Por amor e por direito
Mesmo que você jamais
Saiba o preço deste amor
Não existe amor maior
Que a coragem de dizer
Que um dia, se preciso for
Dou minha vida por você
Não existe amor maior
Que a coragem de dizer
Que um dia, se preciso for
Dou minha vida por você

cantores de Deus

outra ilustração da quarentena ,

Até  algum tempo atrás, eu não conhecia nada de musica católica

tudo o que eu conhecia era a Adriana e o padre Fabio , o padre Fabio que nesta época nem tinha rede social , ele era para mim aquele padre bonito , que cantava umas musicas legais,  e que o CD  vendia na lojinha do lado da natação , onde vendia umas  imagens lindas de nossa senhora , não venho , de uma família  com aquele negocio de ir sempre missas , não  tinha uma imagem de nossa senhora no meu quarto a primeira comprei com o dinheiro da minha mesada com uns 15 anos mais ou menos , eu tinha imagens de santo Antonio, presente da minha avó,  mas voltando a musica católica passei anos escutando só a Adriana e o padre Fabio , mas nunca tinha indo em show , até que um dia passeando no shopping anos depois , vi que teria um show da Adriana aquela do CD , do CD comprado na lojinha que vendia as imagens de nossa senhora e  do padre bonito , que eu gostava das musicas , comprei o ingresso e fui sozinha no show , e tinha convidados padre Zezinho , Ziza Fernandes  mas eu nem sabia quem era o padre Zezinho , era meio vergonhoso até , Ziza eu também nem sabia quem era  , não conhecia uma musica nem fogo suave nadinha   quanto o show acabou lógico que fui procurar o padre Zezinho no youtube e Ziza Fernandes , um tempo mas tarde no mesmo bate local , no mesmo shopping aquele shopping do soverte de morango e dos vestidos coloridos , programa certo para o final de semana ,  vi um cartaz de um show chamado uma nota que elas notam , e tinha a Adriana e a Ziza aquela do show da Adriana ,  e lá fui eu no show ,  e no show tinham três meninas que cantaram lindamente , uma cantou chico Buarque , eu achei aquilo lindo , ao   publicar as fotos dos show no meu instagram , e fui  atras das fotos de outras pessoas que tinham indo no show e foi assim que eu descobrir que as três meninas cantavam juntas , e comecei a seguir elas ,  Karla , Andreia , e Dalva , e um dia fui ouvir as musicas no Youtube , e clareia virou a minha musica favorita , a musica que me ajudou a seguir em frente ,

um tempo depois em um dia de  transito na faria lima , eu  estava pensando em voltar para terapia mas o horário da minha psicóloga não estava dando certo com o meu por que quarta de manhã sempre foi reservada para escultura , e para o meu querido prof de escultura,  e comecei a minha busca por uma psicóloga no facebook e digitei a letra k ,  eu estava procurando uma colega da natação que era psicóloga ,  e o nome começa com k , e apareceu a Karla eu tinha visto que a menina que cantava chico Buarque , e que cantava clareia era psicóloga , e mandei uma mensagem para ela , e para a colega da natação a Karina , e a Karla que eu achei que não iria responder , respondeu primeiro que a outra ka , nenhuma das duas sabia desta historia até hoje , e foi ai que as meninas dos cantores de deus cruzaram , mas ainda a minha vida , e com certeza ajudaram a transformar muitos momentos difíceis,  a Karla a minha gratidão por ela vai pelo resto da vida …. e pelas meninas o meu carinho também é enorme ….e eu queria escrever uma historia hoje …. sobre a ilustração feita na segunda agora  e sobre os 23 anos do grupo e ai resolvi contar a historia que passa pela musica católica e suas notas , pelo  humano amor de deus pelo fogo suave , e Pelo padre bonito do tal CD , por clareia , e por fė em fé  ….

obs a Ilustração esta salva no meu computador assim : cantores de deus ..volpi rs

a musica católica e as artes plásticas se misturando

O céu da Barra funda

 

uma ilustração minha do ano passado , sim a barra funda , meu avô foi criado na barra funda , mas não era para falar da barra funda era para falar do céu da barra funda , sim o céu azul da barra funda , era para falar sobre a banca de revista do bairro vizinho Santa Cecília , da praça de Santa Cecília, do robert cappa ou Henri Cartier-Bresson do passeio da pinacoteca até a praça de Santa Cecília a pé com a máquina na mão e fotografando o caminho… quem vai pensar em violência quando se anda com o João Bittar não dava né era impossível mostrar medo ao olhar do mestre … ah João que saudades eu fiquei assistindo uma aula sobre a história da fotografia… agora ele estaria fotografando as ruas sem ninguém em Santa Cecília ou aquela moça que passa lá em baixo com sua máscara colorida… a última mensagem que ele deixou para mim no Facebook falava do céu da barra funda ! É eu tive muita sorte João de ter sido sua aluna ,e por que uma homenagem agora por que eu vi uma foto do cappa na aula de história da fotografia….. e não aguentei.