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**A Menina Triste**

**A Menina Triste**

“As pessoas são solitárias porque constroem muros ao invés de pontes.”
— O Pequeno Príncipe, Antoine de Saint-Exupéry

E assim vamos construindo um tempo, criando pontes nas telas do computador.

Corremos o risco de chorar um pouco quando nos deixamos cativar.
— O Pequeno Príncipe, Antoine de Saint-Exupéry

Cativar o outro pela tela, cada um no seu planeta, com a sua flor…

É tempo de cativar a infância durante a quarentena. Os livros se transformam em pontes, e

as pontes se tornam telas. Cadernos tão tristes e brinquedos permanecem lá, na prateada

memória do tempo que gira. Lá fora, há um vírus; amigos podem partir, o tempo pode se

esgotar, mas as palavras não. O livro permanece, há vida atrás dos muros de nossas casas.

A vida está nos livros, e há uma história a ser lida…

**Remédio para a Alma**

**Remédio para a Alma**

**Indicações:**

– Para aliviar as dores do mundo

– Para proporcionar mais leveza

– Para promover uma respiração tranquila

– Para cultivar o amor-próprio

– Para facilitar a aceitação pessoal

– Para desenvolver a compaixão

– Para fomentar empatia consigo e com os outros

– Para fortalecer a coragem

– Para aprender a perdoar

– Para perdoar a si mesmo e aos outros

**Modo de uso:**

– Tomar três gotas pela manhã

– Tomar duas gotas à noite

**Contraindicações:**

– Para pessoas que são difíceis de lidar, aquelas que nem o tempo consegue melhorar

– Para aqueles que não desejam mudança

**Composição:**

– 100 gramas de muito amor

– 200 gramas de perdão

– 300 gramas de aceitação

– 400 gramas de esperança

 

**Hoje**

**Hoje**

Hoje faz frio aqui.

Estou usando um moletom da Bela e a Fera, talvez um dos meus

desenhos favoritos.

Falei muito hoje, como falei.

Mas comecei meu caminho em direção ao mar.

O mar é azul, como o céu.

Na verdade, é um caminhar, um sonho.

Um sonho de respirar perto do mar.

Sinto que hoje estou um pouquinho elétrica.

Acho que há energia dentro de mim; há um fio que conduz várias correntes em tons

diferentes. Às vezes, estão mais para o vermelho, uma agitação pura, como a de hoje.

Às vezes, a luz é verde e me traz calma.

Ou azul, como o céu, ou como o ar.

O ar é azul?

Lembro de quando éramos livres para dançar nos palcos da vida.

Vida que vai…

Vida que vem…

Vida que roda como um grande carrossel, girando com seus cavalinhos coloridos.

A girar, girar.

Vermelho.

Para esvaziar.

Uma bexiga dessas de festas.

Poderia ser redonda ou a do Mickey, como a da minha infância.

E aquele ar lá dentro se movimenta.

O movimento e suas emoções.

Emoções que vão mexendo com a gente.

Às vezes, é preciso calma.

Calma para ir esvaziando aos poucos.

E ir escrevendo novas histórias.

Com o vermelho.

 

Poesias e girassóis….

**As palavras que voam pelo ar!

Que vão correndo,

Poesias e girassóis,

Horas que fluem suavemente ao som do tempo!

O tempo dança na serenidade das horas!

O girassol a brilhar,

A menina a pular.

1, 2, 3, cadê o girassol?

Ele está ali, a observar a menina a saltar!

Na dança das palavras,

Na dança das horas,

No som da vida,

A bordar e a pular,

Saltando entre as palavras,

Palavras que transformam,

A pular pela vida,

Palavras que voam pelo ar!**

 

**Eu sou aceitação**

**Eu sou aceitação**

Eu me aceito.

Eu sou aceitação.

Já briguei com ela algumas vezes—com a aceitação.

Mas agora estamos em harmonia.

Caminhamos de mãos dadas

Pelos campos floridos da vida.

Andamos entre flores, mares e estradas internas,

Construídas por cada retalho deste grande mosaico

Que eu sou.

Eu me aceito,

Assim como sou, com meus cabelos castanhos lisos e meus inúmeros óculos,

Para enxergar o mundo de maneira mais clara. Falo isso de forma figurativa,

Porque, no sentido abstrato, eu vejo com o coração.

Eu me aceito assim, com o pé um pouquinho voltado para dentro.

Não havia um jogador assim,

Então por que não uma bailarina?

A arte da sapatilha,

A arte da bola,

A arte da vida,

A arte da transformação,

A arte da aceitação.

A arte de se aceitar.

Aceitar nossa pintura refletida no espelho,

O profundo da alma.

A alma que se aceita no acender da luz mais pura do nosso ser mais íntimo.

Os segredos da alma.

Eu sou aceitação.

Era uma vez um planeta chamado Terra….

Era uma vez um planeta chamado Terra.

Muita gente mora lá, e eu também. Ele é dividido em muitos países. Eu moro em um deles,

um país tropical, bonito por natureza, mas que atualmente enfrenta muitos problemas.

Voltando a falar do planeta Terra, era carnaval no meu país, e começava a chegar um vírus

de outra parte do mundo, lá pelo lado do Oriente, que fica bem longe do meu país, que é

lindo por natureza, mas repleto de desafios. O vírus mudou tudo; tivemos que nos adaptar

e fazer tudo dentro de casa.

Mas a esperança estava lá, escondida no bater do coração, na lembrança da infância, para

que nunca possamos perder a fantasia. A esperança estava em cada flor, nas aulas de

ballet online. Ela estava aqui e ali, esperando dias de mais alegria para o meu planeta.

Sim, não sou o Pequeno Príncipe; reparto meu planeta com muita gente. Afinal, a

companhia e o amor fazem parte dos seres humanos que habitam este pequeno planeta

azul, que faz parte de um grande sistema solar… ou seria um pequeno sistema solar? Bom,

isso já não sei.

Sei que estou aqui, esperando a esperança.

Terra, planeta da água.

Terra, planeta da esperança.

Coração

**Os Olhos**

O olhar azul como o céu,

que me ensina a perceber cada detalhe da vida.

O cabelo, penteado todos os dias com uma escova da Hello Kitty,

representa o rosa da vida.

**O Sentir**

O que reside lá dentro,

às vezes guardado em uma caixinha de música,

com as mais lindas bailarinas.

O coração bate no ritmo da arte, sorrindo.

Um olhar gentil e sereno,

que dispersa o nervosismo

e esconde o choro sob o sorriso da vida.

Que caminha ao som da mais bonita melodia,

vinda do pulsar do coração…

 

 

**Histórias bordadas de maneira poética, linhas que escrevem o tempo e o coração em uma garrafa.**

**Histórias bordadas de maneira poética, linhas que escrevem o tempo e o coração em uma garrafa.**

O medo, que se transforma; o tempo, que ensina. Com sua delicadeza, tece cores novas.

Desafios surgem, perdas que se tornam saudades, ponto a ponto, na história.

As estrelas, desenhos no céu, são inspiração e reflexão. O tempo nos oferece

ensinamentos: o ciclo da vida — nascer, crescer, morrer — e o momento de contemplar as

estrelas que sempre brilham.

O tempo de viver da criança se expressa em curiosidades, buscando novas possibilidades

para transformar a dor de maneira poética. É o resgate da criança ferida dentro de nós, que

se transforma e borda novas cores. O vermelho do coração continua a bater, o ritmo da

vida é feito de momentos de medo, dor e descoberta.

O mundo é visto pela janela com um olhar assustado, onde as cores nem sempre são

alegres. Buscar o bordado da vida sem medo, com tons vibrantes, é essencial. Essa jornada

é um encontro consigo mesma e com o outro. As estrelas nos ensinam, com seu brilho, que

a jornada pode ser bordada e escrita de forma iluminada — um brilho que nunca se apaga,

que nos ensina a deixar os medos para trás e seguir em frente, bordando o novo no brilho

das estrelas e no bater do coração.

Mulheres

Mulheres de todas as cores

São belas mas sentem suas dores

Mulher que sabe lutar

Mulher que sabe rezar

Que pode ter cabelo rosa e ser frágil

Que pode ter cabelos azul e ser forte

Que pode ter cabelo roxo e ser alegre

Que pode ter cabelo laranja e ser triste

Mulher que sabe rezar

Mulher que sabe lutar

Mulher que sabe ser forte no momento de dor l

Que da luta faz sua arte

E assim sou feita de várias mulheres com muitas histórias coladas neste álbum de

figurinhas com retratos de todas as mulheres que pintei até aqui

 

Amanhã será treze de maio.

Lembro de muitas coisas em um dia de chuva como o de hoje.

Amanhã será treze de maio.

E como costuma fazer frio nesse dia!

Todo treze de maio era marcado por festas na igreja,

Repleto de doces e vinho quente,

Além de flores que enfeitavam o ambiente.

Mas este ano, as celebrações não se realizarão como em anos anteriores.

No entanto, a fé sempre permanecerá viva,

E minha santinha estará sempre em algum lugar,

Olhando por mim e por todos nós.

Viva Nossa Senhora de Fátima!