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**Querido Papai Noel**

**Querido Papai Noel,**

Estive pensando no que pedir…

Primeiramente, desejo muita saúde.

Ah, Papai Noel, em outros tempos eu pediria uma Barbie. Se quiser, pode trazer uma

Barbie também — que tal uma de Frida ou uma astronauta? Uma Barbie empoderada… é assim que se fala, não é?

Bom, , Papai Noel, eu quero que me traga bastante saúde.

Ah, também gosto de pulseirinhas, sou meio cigana.

E para a minha nenê, a minha cachorrinha, talvez um paninho, pois ela ama panos de todos os tipos, além de um ossinho para mastigar.

Porém, a nenê se assusta facilmente, então, acho melhor o senhor chegar pelo elevador.

Não venha pela sacada, e ah, só para avisar: aqui não tem chaminé, mas há vaga na garagem para o seu trenó.

Além da Barbie, seria maravilhoso ter uma sapatilha nova para continuar no ballet — quem sabe uma sapatilha de ponta!

E canetas, por favor, para minhas sessões de escrita terapêutica com a Lili.

Cadernos para as pós-graduações em Arte e Reabilitação, Arte e Envelhecimento, e para a

fotografia, um sonho antigo que decidi realizar no próximo ano.

Ah, se der para os duendes embrulharem muita paz, eu adoraria; o que mais quero é paz, sempre.

Papai Noel, também gostaria de tintas para colorir o mundo e linhas para bordar novos sentimentos.

Quem sabe um novo bichinho? Um gato ou um outro cachorrinho, pode ser de pelúcia também, não tem problema…

E talvez uma estrela, Papai Noel, para iluminar meu caminho.

Pensei em pedir a lua, mas, como só há uma, seria egoísmo da minha parte.

Copas

Copas 

Copa de 1990

A primeira Copa do Mundo que me lembro foi em 1990, quando eu deveria ter uns 9 anos. A Alemanha foi a campeã, a mesma seleção dos  7 a 1 anos mais tarde.

Recordo-me de assistir à Copa usando um macacão da Giovanna Baby, a loja mais famosa da época para crianças. Naquele tempo, fizemos um calendário como lição de casa na aula de artes, e, convenhamos, nada melhor do que o conceito de tempo para refletir sobre as memórias afetivas de cada Copa do Mundo.

Voltando ao macacão da Giovanna Baby, que era preto e apresentava o famoso mascote da loja, eu não tinha uma camiseta verde e amarela, então era com ele  que assistia aos jogos.

Lembro-me bem de um jogo da Argentina, a mesma equipe que está em campo agora, mas com o  Maradona, que ainda estava vivo e jogando naquela época.

Assistimos ao jogo em um hotel em Serra Negra, a mesma cidade conhecida pelos carrinhos que as crianças usam para passear na praça, um local que parece ter parado no tempo, assim como a época dos macacões da Giovanna Baby.

Lembro que eu queria comprar uma boneca de plástico daquelas bem simples de plástico que hoje custa por volta  de 10 reais  , não me lembro o valor na época e nem o dinheiro que se usava , talvez cruzeiros ou cruzados , mas ninguém quis comprar a tal boneca de 10 reais para mim.

hoje em dia uso estas mesmas bonecas de 10 reais em versão menor nas minhas colagens e bordados 

Copa de 1994 

“Saindo de 1990 e chegando a 1994, quatro anos depois, eu já não era mais uma criança, mas sim uma pré-adolescente.

Já podia assistir aos jogos fora de casa, vestindo minha camiseta verde e amarela com um cachorrinho de uma loja famosa do shopping Ibirapuera, aquela mesma da miniatura.

Essa loja está no shopping desde a sua inauguração, datada de 1976, alguns anos antes de eu nascer.

Durante minha infância e adolescência, fui vizinha desse imponente shopping para a época.

Voltando à Copa de 1994 e à minha primeira camiseta verde e amarela, ou seria amarela e verde… qual seria a ordem correta?”

A final de 1994 foi com a Italia da minha avó e bisavó, naquela época dava para usar as cores do Brasil sem medo de ser Feliz ….

Copa 1998

Quatro anos depois, chegamos a 1998.

Eu já era uma adolescente que escolhia suas próprias roupas. Minha camiseta da loja Guaraná Brasil era amarela, parecia um canarinho.

Usava-a com calças jeans rasgadas nos joelhos, que eram a moda da época, e tênis escuros de salto para combinar.

Também levava uma mochila jeans para a escola e pintava as unhas de azul, para entrar no clima.
Meu fichário tinha a capa da Princesa Diana e era feito por mim mesma, com fotos recortadas de revistas e forrado com papel Contact.

Foi nesse ano que comecei a pintar com as tintas Gato Preto.

A pior parte é que essa tinta realmente existia; na época, era a mais barata e tinha um tom de azul que eu amava.

Eu costumava pintar durante os jogos e me lembro de ter pintado uma igreja.

Talvez daí tenha surgido meu gosto por pintar e bordar santos.

Copa de 2002

“Quatro anos depois, em 2002, eu já era uma jovem adulta, no segundo ano da faculdade de Artes Plásticas.

Sim, esse era o nome; sou das antigas. Assistia aos jogos todos usando meu pijama xadrez do Milho Verde, uma loja famosa do bairro onde cresci.

A loja ainda existe até hoje. Naquela época, tinha também uma camisetinha para usar na faculdade.

Como os jogos eram de madrugada, o figurino era, na verdade, os pijamas.

Já morava no bairro vizinho ao famoso estádio que, naquela época, sediava os jogos do Corinthians.”

Copa  2006

Na Copa de 2006, não me lembro de ter uma camiseta do Brasil, mas tinha uma da Inglaterra, embora não saiba o porquê.

Foi o ano em que comecei a fotografar, e existem fotos minhas com essa camiseta da Inglaterra, feitas no estúdio da escola de Fotografia. Vai entender…

Fora isso, não me lembro de muitas outras coisas.

Copa 2010

Copa do Mundo de 2010 na África do Sul

Lembro-me da Copa de 2010, realizada na África do Sul e suas cores vibrantes. Era o

começo do Twitter, e eu me sentia uma comentarista de futebol.

Os jogos aconteciam à tarde, e eu comentava sobre eles no meu computador roxo, que tinha pouca memória.

Era um desafio, pois ele frequentemente travava e esquentava muito ….

 

Copa de 2014 

No meu Brasil de todos os santos 

A copa dos 7 a 1 complicada no placar

complicada na vida pessoal  , com infecções , crise de ansiedade por causa das infeções, mudança de apartamento , 

mudança um negocio tão chato que contínuo no mesmo apartamento até hoje…

Copa de 2018 

A copa que passei bordado…,

tinha começado a bordar a pouco tempo….

então estava total na fase  dos bordado…

aliais não sai até  hoje das fase do bordado ,

eu bordo meu próprio universo 

A copa das linhas e agulhas 

Que não deixa de ter um pouco da copa de 1998 com suas pinturas afinal o bordado e a

pintura sempre andaram juntos na minha vida …

Um não vive sem o outro ….

Copa de 2022

Depois de um pandemia sem fim ,

a copa que parecia uma luz no fim do túnel  ……

E foi  entre um bordado  e outro ,

um desenho e outro ..

um texto e outro …

uma fotografia e outra….

um ateliê novo….

e almoços  a olhar o mar ….

Sim ha uma esperança que vem pulsando sem medo de ser feliz …..

 

Borboleta laranja

**Borboleta Laranja**

As asas como montanhas,

Ganhando luzes, infinitas luzes.

A transformação: luzes do novo,

Da calma e do mar que está logo ali, atrás da janela.

A janela da alma,

A janela pela qual a borboleta observa,

Para que suas asas possam voar.

Voar com suas luzes,

Caminhos nunca percorridos.

Por trás da janela, há um mar,

E, além dela, o pôr do sol laranja.

**Dias de sol

**Dias de sol**

Dias de céu azul…

vento gelado, mar gelado, piscina gelada—tudo é gelado: o chuveiro e o sorvete também.
O pôr do sol laranja,

a lua brilhando.

A pracinha cheia de crianças,

a balança que vai e vem como o mar.

A Nenê, minha cachorrinha,

corre como um pequeno cavalinho.

A amarelinha lá embaixo e o pipoqueiro.

O TikTok—talvez uma coisa de adolescentes?

Por que não postar meu trabalho lá e fazer uma conta para a Nenê?

A blusa de frio da Branca de Neve,

a vida que flui.

Uma semana na praia com você e a Nenê foi maravilhosa!

O gelado do mar,

O sorvete de chocolate.

A Nenê debaixo das cobertas,

os ossos espalhados pelo caminho.

Novas histórias escritas no computador,

as asas da borboleta nas cores do céu.

O vermelho do inverno,

o mar que ora é verde, ora é azul,
e o vento frio.

A borboleta na piscina com o azul ao fundo,

as árvores verdes à beira da praia.

A vida que segue,

como as ondas do mar.

Dias intensos

Estes dias tem sido tão Intensos que estava assemelhando tudo para vir aqui escrever!

Acho que de certa forma faltava palavras a exposição dos bordados do curso da Marian Cvik dois anos bordado pela tela do computador e lá estavam as minhas colegas de tela agora ao vivo com os seus bordados para mim foi uma experiência forte ainda mas por que a exposição era de auto-retratos ,

um autorretrato para mim nunca foi só um desenho ou um bordado tem muito de mim lá !

E foi uma experiência incrível agradeço a Marian as minhas colegas Adriana Gragnani,  Maria.Luiza.Batista, Maria Augusta gomes martins Sonia Maria Bianco,  Christina Cupertino ect e claro um agradecimento especial a Giuli sommantico muito obrigada…

E o dia do diploma chegou agora posso dizer que sou uma arteterapeuta foi difícil teve momentos complicados estágios tiveram que ser on-line por causa da pandemia!

A turma que começou com 40 restaram 12

amigos arteterapeutas que vão ser para sempre um pedaço do meu caminho !

Eu tenho uma lista para agradecer primeiro a minha psicóloga querida karla Fioravante eu me lembro como se fosse hoje o dia que cheguei no consultório com os papéis da pós e ela com toda paciência foi olhando cada matéria , e Ka obrigada pelo incentivo de sempre

as minhas professoras queridas Regina Dilaina e Adriana as aulas da Tania Freire que me fez  entrar em outra pós , agora de arte reabilitação a minha companheira de estágio carla
A minha querida e para sempre amiga Zan Mesquita ao Renato Dib colega de pós e meu professor na superbacana mais , celina, vi saquetii , Mauro, Giane, Solange, Vivi,  Vilma ! Obrigada a cada um … e ao instituto Freedom , arteterapia instituto Freedom

 

Para a minha Amazônia bordada

Para Bruno e Dom

Para a minha Amazônia bordada

Para a Amazônia

Para o povo da Amazônia

Para os nossos primeiros habitantes

Para a cultura indígena

Para a Amazônia viva

Para tudo o que eu acredito

Para a uma vida melhor para todas as futuras gerações

Para a Amazônia

Para a Amazônia viva

Para o pulmão do mundo….

Deborah Paiva

-**O que escrever hoje? Que imagem postar?**
Tantas imagens vêm à minha cabeça: lembranças, cheiros, músicas.

Recordo das tardes de segundas-feiras no Instituto Tomie Ohtake, e os dez anos que passei como aluna da Déborah Paiva.

Ela sabia do carinho que eu tinha por ela. Déborah, hoje o dia está tão cinza!

Eu só queria agradecer por cada cor que trouxe à minha vida, pelos azuis das minhas flores e das suas nadadoras.

Obrigada, Déborah, por me ensinar tanto, pelas broncas e, sim, eu continuo aqui, sonhando em ser uma pintora!

Seus ensinamentos estarão sempre comigo.

Nunca esquecerei do cheiro da tinta nas segundas-feiras, das trilhas sonoras de Maria

Bethânia e Renato Teixeira. Vá em paz! Vou seguir pintando e lembrando de cada

aprendizado. Certa vez, ouvi que o artista é eterno; ele permanece em suas obras para sempre.

Obrigada, professora! Tenho muito orgulho de ter sido sua aluna!

Shurastey

Uma história de um homem  e seu lindo cachorro e o seu fusca

História de amor …

O amor mas puro e verdadeiro o homem e o seu melhor amigo

Agora que tenho uma cachorrinha aprendi um pouco deste amor canino se tenho coragem

de colocar a maltes Nenê em um carro e sair pelo mundo entre montanhas e cachoeiras

acho que não os meus sonhos são mas concentrados na minha Sampa da garoa mas a

nenê anda me acompanhando em todas as minhas loucuras nas minhas artes nas aulas de ballet !

E estamos aqui para viver …

resolvi fazer está Ilustração por que esta história me tocou fundo

o amor , o sonho , a coragem …

obrigada Shurastey e Jesse _ por me ensinarem um pouquinho mas do amor , e sonhos são para serem vividos!

Eu e a Nenê vamos em frente aprendendo um pouquinho a cada dia e lutando pelos nossos sonhos ..,

Obrigada também a Julieta pelo mundo foi pelo perfil dela que achei o Shurastey_ !

 

Hoje, 7 de abril, celebro mais um ano de vida !

Feliz aniversário para mim!
Hoje, 7 de abril, celebro mais um ano de vida.

Nasci antes do tempo, e de certa forma, acho que escolhi este dia especial.

Perto da Páscoa, no outono, eu que amo o inverno, também aprecio as tardes de verão, com uma água geladinha para nadar, sempre em busca de sonhos.

Nestes 41 anos, tive muitos sonhos: alguns realizados, outros que ficaram apenas no papel e foram reescritos.

Hoje, estou aqui, contemplando o mar que vai e vem, assim como a vida. Quem diria que, um ano atrás, eu estaria na praia, celebrando mais um ano de vida?

Dentro de mim habitam várias versões de mim mesma: a sereia que mergulha hoje à tarde, a pirata em busca da felicidade na foto que estou bordando.

Há um pouco, ou muito, de todas as pessoas que passaram pela minha vida.

Hoje, escolho navegar pelas águas da vida de maneira pura.

Que venham mais 41 anos! E que este 41º aniversário seja celebrado no apartamento 41.