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**Canto de um Povo**

**Canto de um Povo**

Todo dia o sol se levanta,

No fim da tarde, a gente chora.

A beleza do tempo,

A canção que toca na alma;

Alma que se ergue,

No ocaso do dia, a gente chora,

Chora como o último fio de sol,

Entrando pela janela,

A hora da saudade

Que faz a gente chorar.

Todo dia o sol se levanta,

E a lágrima seca

Até o fim da tarde.

O canto de um povo,

O canto da alma.

Fotografia Híbrida

Fotografia Híbrida

A fotografia sempre foi uma forma de arte que reflete a realidade, mas a evolução

tecnológica trouxe novas possibilidades que transformaram não apenas os métodos de

captura, mas também a experiência de observar e compartilhar imagens. A fotografia

híbrida surge nesse contexto como uma fusão entre os métodos tradicionais de captura e

as ferramentas modernas de edição e compartilhamento, apresentando um novo

paradigma para fotógrafos e amantes da arte.

Fotografia híbrida pode ser entendida como a combinação de técnicas analógicas e

digitais para criar imagens que capturam a essência de ambos os mundos. Isso pode

envolver o uso de câmeras de filme tradicionais, acompanhadas por um processo de

digitalização e edição em softwares modernos, ou a captura de imagens digitais que são

posteriormente manipuladas para se assemelharem a fotografias analógicas, utilizando

filtros e efeitos digitais. Este estilo permite aos fotógrafos explorar uma ampla gama de

estéticas e técnicas, proporcionando uma liberdade criativa sem precedentes.

Com o avanço das câmeras digitais, a fotografia se tornou mais acessível e democratizada.

No entanto, muitos fotógrafos ainda apreciam a estética única e a textura das imagens de

filme. A fotografia híbrida permite que esses fotógrafos mantenham a autenticidade do

filme enquanto aproveitam as conveniências da era digital. Além disso, as redes sociais e

plataformas de compartilhamento de imagens ampliaram o alcance do trabalho

fotográfico, tornando mais fácil para os artistas expressarem sua visão a um público

abaixo as minhas fotos

 

 

 

 

 

Uma Luz nas Olimpíadas

### Uma Luz nas Olimpíadas: Reflexões sobre Desenhar em Tempos Difíceis

A vida é um mosaico de experiências, e, por vezes, os períodos mais desafiadores se

tornam o combustível para a criatividade e a superação. Durante um fase marcante da

minha vida pessoal, encontrei nas Olimpíadas uma fonte inesperada de inspiração e

resiliência. O ato de desenhar cenas olímpicas se transformou em meu refúgio, uma luz no

final do túnel que iluminou minha jornada em meio à escuridão

As Olimpíadas são mais que competições esportivas; representam determinação, coragem

e a capacidade de superar barreiras. Ao desenhar essas cenas vibrantes, mergulhei em um

oceano de cores e movimentos que me transportaram para longe dos meus problemas.

Cada traço de lápis ou pincelada me permitiu visualizar não apenas atletas em busca de

medalhas, mas também a essência de lutar contra as adversidades da vida. A energia que

emana dessas competições se tornou um espelho do que eu desejava ser – resiliência em

estado puro

A relação entre arte e emoção é intrínseca. Durante os dias em que me vi imerso em

angústias e incertezas, as cores que escolhi nas minhas ilustrações tornaram-se uma

terapia. O vermelho ardente simbolizava a paixão e a força, enquanto o azul profundo

trazia uma sensação de calma em meio ao caos. Os amarelos vibrantes capturavam a alegria momentânea que as pequenas vitórias na vida podem trazer. Ao combinar essas

tonalidades, fui capaz de expressar não apenas a grandeza do esporte, mas

também as nuances de uma batalha interna que, em muitos aspectos, é igualmente

desafiadora.

Desenhar cenas olímpicas se tornou um ritual, um ato quase sagrado que me permitiu sair

do espaço angustiante da realidade. Cada ilustração me proporcionou uma sensação de

controle e liberdade….

Concluindo, desenhar cenas olímpicas durante um período tão delicado da minha vida

serviu como um bálsamo para minha alma. As cores, que inicialmente pareciam distantes,

trouxeram luz e esperança, mostrando-me que a arte tem o poder de curar. Olhando para

trás, percebo que, através da ilustração, não apenas homenageei o espírito olímpico, mas,

acima de tudo, resgatei o meu próprio. A criatividade, assim, revelou-se como uma

verdadeira trajetória de superação, um tributo a todas as conquistas que ainda estão por vir.

 

 

 

**Eu sou**

**Eu sou**

tranquila,

um pouco tímida,

um tanto teimosa,

algumas vezes nervosa,

extremamente sentimental.

Choro com facilidade,

e frequentemente me perco em pensamentos,

mais nas nuvens do que no chão.

Sou bastante distraída

e, por isso, acabo quebrando algumas coisas.

Amo o mundo das cores,

a beleza das águas,

a poesia,

e a conexão com as pessoas.

Sou devota de Nossa Senhora em diversas formas e de Santa Teresinha.

Aprecio a cor rosa,

e sou completamente apaixonada por café.

Aprendi a dançar e até a voar com a imaginação.

Meu nome é uma homenagem a Jorge Amado.

 

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**A Vida Bordada**

**A Vida Bordada**

Era um dia ensolarado de verão em 2017, típico de janeiro. Eu estava organizando uma

exposição para o ano seguinte, com minhas pinturas, gravuras e ilustrações, mas sentia

que algo ainda faltava. Naquela época, frequentava aulas de pintura no estúdio da

Catarina Gushikken, onde uma colega havia criado um quadro bordado. Aquilo era

exatamente o que eu precisava, mas eu não sabia bordar. Decidi, então, aprender através

do YouTube e comecei a bordar para a exposição, uma arte que não abandonei mais.

Independente do clima – às vezes com frio, outras vezes na praia – meus pontos sempre

estavam presentes, tecendo mares e peixes, além de casas que surgiam da minha memória

afetiva. Resolvi documentar minha trajetória com o bordado, quase como um diário. Estou

preparando uma nova exposição, desta vez exclusivamente dedicada aos bordados, que

prometem ser ainda mais significativos.

Durante a pandemia, um período marcado pelo isolamento social, encontrei na costura

um refúgio. Muitas peças foram criadas nesse tempo, como bailarinas e nadadoras,

bordados que misturavam crítica e suavidade, similares ao mar. Criei auto-retratos e textos

que expressavam minha profunda paixão pelo bordado.

A canção que toca a alma….

“Canto de um povo

A cada dia o sol se ergue

Ao fim da tarde, lágrimas se derramam

A beleza do tempo

A canção que toca a alma

Alma que se eleva

No entardecer as lágrimas caem

Choram como o último raio de sol

Que entra pela janela

É a hora da saudade

Que nos faz chorar

Todos os dias o sol se levanta

E a lágrima seca

Até o cair da tarde

O canto de um povo

O canto da alma.”

 

**As Coisas Simples da Vida**

**As Coisas Simples da Vida**

– Bordar enquanto admiro o mar

– Brincar com minhas cachorrinhas

– Sentir o afeto da ti

– A boneca que ganhei hoje

– O cafezinho quente

– A tinta que desliza pela tela

– Capturar memórias com a fotografia

– A música de Milton Nascimento e Caetano Veloso

– Os poemas na voz de Bethânia

– As canções latinas do RBD

– A areia na praia

– A carne moída com batatinhas

– O bolo de chocolate

– As flores que embelezam a casa

– As linhas que entrelaçam histórias

– As ondas do mar acariciando a areia

– A piscina com sua água azul

– Um bom livro que encanta a mente

– A pureza das crianças

– A beleza de um ballet….