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**Canto de um Povo**

**Canto de um Povo**

Todo dia o sol se levanta,

No fim da tarde, a gente chora.

A beleza do tempo,

A canção que toca na alma;

Alma que se ergue,

No ocaso do dia, a gente chora,

Chora como o último fio de sol,

Entrando pela janela,

A hora da saudade

Que faz a gente chorar.

Todo dia o sol se levanta,

E a lágrima seca

Até o fim da tarde.

O canto de um povo,

O canto da alma.

Ela sorri para o seu cachorro branco

“Apesar do mundo estar cheio de sofrimento

Ela sorri para o seu cachorro branco

Pois ele é a única coisa que a faz feliz

Apesar de todas as dificuldades

Ela desenha com o coração

E mesmo que o mundo esteja cinza

Para ela, o mundo é rosa”

No mundo de hoje, é fácil esquecer a beleza que existe ao nosso redor.

É fácil nos deixarmos levar pela negatividade e pelo pessimismo.

Mas, apesar de todas as dificuldades, é preciso continuar sorrindo e acreditando na bondade das pessoas.

Por isso, hoje quero convidá-lo a participar de uma atividade muito especial.

Vou pedir para você fechar os olhos e imaginar uma menina de cor de rosa, com um

cachorro branco ao seu lado. Essa menina é feliz, apesar do mundo estar cheio de

sofrimento. Ela sorri para o seu cachorro branco, pela única coisa que a faz feliz. Apesar de

todas as dificuldades, ela desenha com o coração. Mesmo que o mundo esteja cinza, para

ela, o mundo é rosa.

Agora, vou pedir para você abrir os olhos e leia o seguinte texto:

“Apesar do mundo estar cheio de sofrimento

Eu sorrio para o meu cachorro branco

Pois ele é a única coisa que me faz feliz

Apesar de todas as dificuldades

Eu desenho com o coração

E mesmo que o mundo esteja cinza

Para mim, o mundo é rosa”

 

Borboleta laranja

**Borboleta Laranja**

As asas como montanhas,

Ganhando luzes, infinitas luzes.

A transformação: luzes do novo,

Da calma e do mar que está logo ali, atrás da janela.

A janela da alma,

A janela pela qual a borboleta observa,

Para que suas asas possam voar.

Voar com suas luzes,

Caminhos nunca percorridos.

Por trás da janela, há um mar,

E, além dela, o pôr do sol laranja.

**Além do Arco-Íris**

**Além do Arco-Íris**

Deve haver um pote de fantasia

Onde todo sonho é possível.

Quem sabe ser a Elsa e a Anna do Frozen,

A Cinderela que nunca perde o sapatinho,

Ser a Bela em seu vestido amarelo,

Ou ir ainda mais longe e ser um astronauta.

Ou morar no planeta do Pequeno Príncipe,

Voar com a Fada Sininho

E buscar cada cor do arco-íris,

À procura dos nossos sonhos,

Dos sonhos mais puros da infância.

Dentro de mim, sempre existirá aquela menina que um dia sonhou em ir atrás do arco-íris,

À procura das cores, das fadas, dos unicórnios.

Feliz Dia das Crianças para todos nós,

Pois cada um traz consigo um pouco daquela criança que um dia foi.

Nunca parem de sonhar com o arco-íris; ele está logo ali,

Basta olhar com o coração!

**Como seria ter o controle do tempo?**

**Como seria ter o controle do tempo?**

Seria como um controle de videogame?

No videogame, conseguimos controlar o tempo — o tempo do personagem.

Ou talvez como um controle remoto de TV, onde mudamos o canal do tempo?

Mas será que é possível controlar algo que não tem forma? Controlar o abstrato… Controlar o relógio…

Acho que não.

Se fosse assim, Cinderela não teria perdido o sapato, e a carruagem não teria se

transformado em uma abóbora.

O relógio pararia para que alguém pudesse ser feliz; a Branca de Neve não teria comido a maçã.

Todos seriam felizes, sempre, em harmonia.

O tempo não pode ser controlado. Ele não espera por ninguém; simplesmente passa.

Passa muito rápido, na velocidade da luz, mas sempre brilhante.

**A Menina Triste**

**A Menina Triste**

“As pessoas são solitárias porque constroem muros ao invés de pontes.”
— O Pequeno Príncipe, Antoine de Saint-Exupéry

E assim vamos construindo um tempo, criando pontes nas telas do computador.

Corremos o risco de chorar um pouco quando nos deixamos cativar.
— O Pequeno Príncipe, Antoine de Saint-Exupéry

Cativar o outro pela tela, cada um no seu planeta, com a sua flor…

É tempo de cativar a infância durante a quarentena. Os livros se transformam em pontes, e

as pontes se tornam telas. Cadernos tão tristes e brinquedos permanecem lá, na prateada

memória do tempo que gira. Lá fora, há um vírus; amigos podem partir, o tempo pode se

esgotar, mas as palavras não. O livro permanece, há vida atrás dos muros de nossas casas.

A vida está nos livros, e há uma história a ser lida…

Poesias e girassóis….

**As palavras que voam pelo ar!

Que vão correndo,

Poesias e girassóis,

Horas que fluem suavemente ao som do tempo!

O tempo dança na serenidade das horas!

O girassol a brilhar,

A menina a pular.

1, 2, 3, cadê o girassol?

Ele está ali, a observar a menina a saltar!

Na dança das palavras,

Na dança das horas,

No som da vida,

A bordar e a pular,

Saltando entre as palavras,

Palavras que transformam,

A pular pela vida,

Palavras que voam pelo ar!**