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A menina com medo ……

Eu estou quase um ano dentro de casa …..

e fui fazendo os meus trabalhos , escrevendo os meus textos , e tinha publicado os trabalhos por mês , mas cada um tem uma historia …

 

então resolvi fazer a serie de pequenos textos por trabalhos e ir contando um pouco ……..

 

cada um com seu titulo e sua historia ……

 

a aquarela que fiz logo  no começo da pandemia

a menina com medo do corona vírus !!!!!!

o medo , o que aconteceria ?

como seria o mundo ?

o novo normal !

o que é o novo normal ?

quando isto tudo acaba ?

melhor então se esconder ?

Será que assim passa ?

será que os dias acabam mas rapidamente assim ?

era um momento de muitas dúvidas e poucas respostas

São Paulo

São Paulo…..

Sampa terra da garoa. Terra de Ipê amarelos e roxos …Da avenida paulista que nunca para. Da vida que corre sempre no ritmo frenético. Seus prédios com suas janelas a iluminar a noite. Que às vezes até tem estrelas se olhamos bem! Sampa do (Ibirapuera) e seus patinhos Do (grafite) colorido com sua bailarina. A dança da cidade que nunca dorme! Uma dança entre cores das luzes dos prédios e dos faróis dos caros a brilhar! Dos patinhos a nadar Das orquestras que tocam sua música na sala São Paulo, da bailarina que ensaia no palco do municipal, da feira com suas frutas de todas as cores e seu pastel quentinho. Do café da casa das rosas, as rosas que dão um perfume diferente a, mas paulista das avenidas! A mesma avenida que abriga pinturas das meninas de rosa e azul e de outros mestres das pinturas, das esculturas das bailarinas a olhar o movimento da dança lá em baixo como uma grande Coreografia com corações batendo no ritmo paulista de ser! Pelos palcos de artistas anônimos, mas que fazem a cidade a dançar e que constroem um pouco, mas desta história a cada dia! Histórias feitas de marias de Tarsila de rosas e de ipês-amarelos, história feita de gente de verdade e de luzes de muita esperança sempre, por que sempre terá os patinhos a nadar o pastel quentinho, a música a tocar, a bailarina a dançar, o coração a bater, e alguma Tarsila ou Anita por aí a pintar o nosso ritmo paulistano de ser! Eu paulista de um bairro paulista até no nome Desejo a você a minha cidade, parabéns da Gabriela que herdou o nome de Jorge amado, mas que tem as cores de São Paulo na alma porque  São Paulo é isto uma mistura de cores, danças, sons, e dias melhores vão chegar

frozen

Livre estou Livre estou…E assim que começa a música do frozen Este final de semana fiz uma maratona no documentário que fala como foi feito frozen 2.

Quando saiu o primeiro filme, eu não era, mas criança há muito tempo! Mas gostei tanto do filme que comprei boneca, até o meu banheiro tem um tapete do frozen, o que não entendi na época, entendi ontem, o por que frozen mexeu comigo já que era um filme para meninas pequenas, a música do filme fala repetidamente livre estou…

O filme é de 2014, um ano extremamente difícil para mim, quando alguém me pergunta como passei tão bem por 2020, eu respondo foi 2014 que me ensinou principalmente para quem conhece a minha historia ,

aí ontem no documentário uma menina fala que a música do filme salvou a vida dela.salvou ela da depressão… no meu caso não foi uma depressão, mas cada  vez que eu tinha que sair em 2014, escutava a música livre estou assim eu ia me acalmando , e tentando ser livre do jeito que desse, a música ensinou-me que temos que seguir em frente e assim apesar de ser um filme para crianças a música ensinou-me que por, mas difícil que a vida seja temos que procurar ir em frente assim frozen me ensinou ,

e 2014 também  me ensinou a ser forte . Assim 2020 foi, mas fácil de levar e aprendi que a liberdade não está na rua e sim dentro da gente e dá para ser livre dentro de casa, e se em 2014 era difícil para sair de casa , 2020 tivemos que ficar em casa . Mas o lema de 2014 ficou livre estou …porque a liberdade está dentro de mim … Obs. o documentário está no Disney plus …

Dia do fotografo

8 de janeiro dia do fotógrafo
Um dia eu quis voar
Voar pelo mundo mágico da fotografia
O instante congelado para todo sempre
Um dia me apaixonei pelo laboratório fotográfico da faculdade
E sair por campos de girassóis
Por caminhos antes nunca percorrido
Pelas ruas de pedras de Paraty
Pela pousada linda da Maria Dela Costa
Pelos circos, pelos festivais de dança
Pelos museus, parques da luz do Ibirapuera
Dos eventos religiosos, aos eventos grandes da Av. mas famosa de São Paulo
Pelas flores do caminho
E aquele por do sol que sempre nos dá esperança
Pela música que chego a cantar quando vejo a fotografia do momento eternizado, notas que ficam para sempre em cores
As artes que vão se misturando entre um passo e outro entre o mi e sol
Entre girassóis e margaridas
As violetas da janela
A espera de um clique a ser eternizada
Feliz dia do fotógrafo
Obs. estas fotos são minhas!
Mas ultimamente tenho ficado mas na pintura, ilustração, bordado, mas gosto muito de fotografar também

Bisa Bia , Bisa Bel ….

um texto da aula …… ( vou postar um pouquinho dos meus textos a partir de agora )

Era uma noite de uma sexta-feira do mês de julho, meados dos anos 90. Fazia muito frio na lanchonete do clube, só um chocolate quente para esquentar. Na minha mão, fazendo companhia na noite gelada, um  livro 

  Nas paginas do livro a diferença entre o tempo, as diferenças de gerações, a diferença entre ser mulher hoje e no passado, a transformação do mundo, o encontro com o futuro ao longo das páginas através de Beta, a bisneta imaginária da personagem , e o passado através da fotografia da bisa da personagem, e assim vai sendo bordado o tempo …

   O bordado contando passagens da vida, a história de uma vida, a vida em pontos em diferentes direções que vão se cruzando, as fotografias bordadas e tatuadas, fotografias que ficam eternizadas, as palavras que vão e vêm na memória achada em alguma gaveta e que nos faz entender o tempo, nossas conquistas, o feminino que existe em nós, a força que existe no feminino, as conquistas em mudanças entre os tempos. O livro vai fazendo essa mediação entre passado, presente e futuro através da imaginação, assim vamos  tranzando  pontes 

    A trança vai se formando… contando a trajetória feminina, o feminino escrito de forma poética, quase como um bordado, uma tatuagem delicada com traços em formas de palavras que vão se colocando com uma delicadeza rara, como a minha caixa de memórias verde clarinha guardada com toda delicadeza. Uma relíquia, a memória de julho do chocolate quente, a vontade de escrever uma história cruzando a minha história com a história da minha avó, criada no interior de Goiás, que também bordava como Bisa de Bel e como eu. 

A vida sem abraço

A Vida sem abraço

A vida sem abraço
Cada um no seu pequeno quadrado
Seja em suas janelas
Com luzes a brilharem
Seja a luz azul da tv
A luz laranja por que a cortina tem está cor
A luz vermelha como o coração
Seja cada um no seu quadrado virtual
Cada um com sua roupa rosa azul verde , com sua caneta a escrever
Cada um procurando um jeito de sobreviver no seu quadrado
Sem um abraço sem um cafezinho sem o bolo da hora do intervalo
Sem o abraço de urso do sobrinho
Mas com uma fé imensa que nos move mesmo que em tempos difíceis na esperança que cada um saia do seu quadrado e voltem a dar o abraço pessoalmente, eu espero este dia ansiosa e não esqueçam do meu cafezinho….

texto da aula da maria Helena Alvim

#julhoquevou

Para onde o meu cachorro me levaria

#julhoquevou
#julhoqueeuvou

Tenho um pequeno probleminha eu reparei agora que não tenho um cachorro
Mas se eu tivesse onde ele me levaria ?
Bom primeiro ele teria que vir com um botão para desligar… por que se puxasse a dona seria um foguete , aliás este poderia ser o nome dele ! Mas acho que seria Bento por que eu gosto deste nome…. e parece um bom nome ! Mas onde ele me levaria talvez para andar no Ibirapuera ver o lago e seus patinhos ou no MASP para ver Tarsila …ou quem sabe iríamos mas longe para a praia ver o Nemo e os tubarões ou quem sabe para o castelo da Cinderela, ou para o mundo congelado de frozen , ou ver a Monalisa em Paris , ou conhecer a rainha em Londres ou ver a marianela dançar , ou quem sabe dar um pulo em alguma livraria onde mora a Emília e a Gabriela, aquela de Jorge amado , ou quem sabe tomar um soverte de morango que eu tanto gosto e dar uma volta pelas luzes coloridas do shopping e tomar um café ….ou na igreja para dar uma rezada e pedir proteção para o São Francisco ou simplesmente andar sem destino olhando a beleza do caminho e das nuvens , do sol , da lua a brilhar com seu São Jorge a nos proteger…

( a pintura é minha foi feita em 2002 , óleo sobre tela )

desafio criado pela maria Helena Alvim

o olhar

#julhoqueeuvou
#julhoquevou

O olhar … o ver a mesma coisa com outros olhos
O olhar que vai e vem
Pelo verde das árvores sempre com folhas novas na secada !
O olhar que vai e vem !
O olhar que vai e vem olhando os santinhos da mesa de cabeceira
Sempre atrás de uma fé .. que se renova todo dia !
O olhar que ver sempre uma cor nova nas suas próprias pinturas…
nas linhas do bordados
No olhar da menina do quadro a me olhar todas as noites de formas diferente…
ah o olhar que nos ensina sempre ir adiante a procurar novos caminhos ….

desafio criado pela escritora  maria Helena Alvim